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Uma família fora de série

Uma família fora de série

O segundo encontro...

Na segunda vez que nos encontramos, parecia que nos conhecíamos desde sempre. Como morava no outro lado da ponte, e eu não tinha carro e o dele ainda estava na oficina, ainda esperei pelo segundo encontro uns dias. Claro que falávamos todos os dias ao telefone e muitas mensagens trocadas, mas foi então que ele fez uma surpresa, quer dizer, tentou fazer pois já não se lembrava bem onde eu morava, mas eu lá expliquei pelo telefone e apareceu com o seu carro. 

Quando o vi a chegar no carrinho dele fiquei outra vez encantada com ele.

O carro dele era um pólo dos antigos, branco com efeitos que tanto era mais para o branco pérola, como para um rosa clarinho, lilás, e tinha o vidro do lado do pendura partido. Ou seja, não era todo, era só aquela parte em triângulo da janela da porta. Tinha um plástico a  fazer de vidro. Quando entro no carro, e começamos a andar para irmos a um sítio sossegado e para pudermos ficar mais à vontade, vejo que o carro cada vez que parava ia abaixo. E para arrancar tinha que ser com um jeito qualquer que só ele sabia. 

Claro que o carro ainda não estava arranjado, mas ele não conseguia ficar mais um dia sem me ver. 

Eu fiquei ainda mais apaixonada. Não só por o que ele disse e fez mas pela maneira dele ser. Estivemos pouco tempo juntos dessa vez. Mas eu tinha que me levantar cedo para ir trabalhar. O tempo passou a correr e não queríamos ir para casa. Só queríamos estar ali agarradinhos a dar carinhos um ao outro, a falarmos, a rir, ou seja a viver aquele momento maravilhoso.

Mas enfim, lá teve de ser. Fui para casa e mal ele chegou a casa mandou mensagem. É que ainda era para aí uns 15 a 20 km. 

E pronto, foi assim sem combinar nada que estivemos pela segunda vez.

O primeiro encontro...

O Primeiro Encontro

Então foi assim…
Estava eu na entrada principal do centro comercial “El Corte Inglês” à espera do Miguel e já a passar-me estava super atrasado, quando depois de ter ligado, de ter pensado em ir-me embora porque ele já não vinha, e também de pensar que não era normal em mim ficar assim à espera de um homem que ainda por cima mal conhecia. Com tanto tempo para pensar, imaginei como iria ser o nosso encontro. “Ele ia aparecer e agarrava em mim e pegava a minha mão e levava me a passear pelas ruas de Lisboa, ou pegava na minha mão e enquanto beijava-a pedia desculpa pelo atraso, ou ao subir as escadas com o seu braço atrás das costas e de repente oferece-me uma flor como forma de agradecimento por ter esperado por ele, enfim, imaginei tudo de bom e como uma menina ansiosa por aquele momento que tanto queria.
Mas não foi nada assim. Primeiro estava à espera que viesse a pé,e não como apareceu. Do outro lado da rua pára um carro. Como pensava que ele vinha de transportes, não dei importância ao carro. Então de repente oiço:

  • Susanaaaaa!!!!

E oiço de novo:

  • Susana!!!

Como era raro chamarem-me Susana nem liguei pois toda a gente até a minha família chamam-me Susie desde que nasci. Mas como apresentei-me por Susana ao Miguel, é claro que só depois é que raciocinei e vi que era ele.
Olhei e lá estava ele a acenar de dentro do carro para ir ter com ele.
Atravessei a rua e entrei no carro. Ele sorriu para mim e nem sequer pediu desculpa pelo atraso. Furiosa, disse-lhe que apanhei a maior seca da minha vida e que já estava a ir embora para casa. Ele com aquela cara fofa de malandro lá conseguiu pôr-me um sorriso na cara. Como ainda não sabia nada dele ou quase nada, perguntei-lhe se o carro era dele. Disse que não mas um amigo tinha lhe emprestado para sair comigo. Ele tinha carro mas estava na oficina à séculos a arranjar. E como queria levar me a casa, não queria que fosse de transportes logo no primeiro encontro e, ainda por cima de noite e em pleno inverno.
Estávamos à cinco minutos juntos mas, falávamos como se nos conhecêssemos há anos.
Depois sem saber qual era o plano e para onde íamos, felizmente ele não era daqueles que só sabem perguntar onde queres ir, queres fazer o quê, e e.t.c..
Mais uma coisa que adorei nele, assumiu as rédeas. Já tinha tudo planeado para a nosso encontro. Assim é que eu gosto, de um homem decidido. Acho mesmo é que nós os dois queríamos o mesmo, aproveitar e ficar sozinhos.
Então fomos para a casa dele,quer dizer para a casa onde vivia com a mãe.
Falámos e falámos, quanto mais o conhecia mais caidinha por ele estava. E ainda por cima quando ele diz que fazia anos em novembro e de signo escorpião, eu, nem conseguia acreditar. Eu explico… é que eu sempre quis conhecer um homem com o signo igual ao meu. Como sempre tive relações de longa duração, nunca tinha estado com ninguém daquele signo, mas tinha esse desejo de estar com um homem escorpião. Coisas da vida, acho que todos temos uma coisa que queremos muito fazer ou experimentar, não é verdade?!
Bom, continuando. O tempo passa rápido e nem damos pelas horas a passar. Ficámos o tempo todo a falar, eu ao seu colo no sofá pequeno da sala e claro que estávamos sozinhos, a mãe dele tinha ido passar o fim de semana à casa da sua irmã como fazia de vez em quando.
Entretanto chega a hora de ir para casa pois ainda por cima tinha de ir trabalhar às 4 e tal da manhã. Trabalhava com a minha família na fábrica de pastelaria.
Claro que foi me levar a casa. Praticamente teve que atravessar Lisboa de um lado ao outro, passar a ponte, depois mais uns 10 minutos e lá cheguei a casa. Despedimo-nos e demos um beijo. É que ainda só tínhamos dado as mãos, beijinhos na cara, feito carinhos um ao outro, mas ele sempre com muito respeito e super carinhoso comigo.
Então o beijo. Aquele beijo tão meigo, doce de fazer tremer as pernas e dar aquele formigueiro na barriga. (Suspiro) pois é, foi com aquele beijo que soube que estava mais que apaixonada, estava em Marte e ainda não tinha voltado à terra.
Claro que tivemos de nos largar, mas em casa e já deitadinha pronta para dormir, recebi um sms dele, e eu respondi e foi assim durante um tempo, até que tinha mesmo de dormir. Claro que adormeci com um sorriso impossível de o tirar.

o começo...

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Então vamos lá começar…

Lá ia eu com um amigo para Lisboa com o carro dele a pagar a gasolina a meias, para irmos às compras. Esse meu amigo já estava muito doente com cancro então eu tentava fazê-lo sair de casa para aproveitar o tempo que ainda tinha, em vez de se fechar em casa com a sua mãe.

Estava um dia escuro de inverno, já no final da tarde, quando encontramos o Miguel ( o meu homem ). Ele entrou no carro para dar boleia a ele. Eu como ia na frente virei me para trás pois o meu amigo estava a nos apresentar, quer dizer, nosso amigo, quando olhei para o Miguel nos olhos pela primeira vez, não consegui abrir a boca. Tanto eu como ele ficamos sem reação. Quando la conseguimos falar passado uns segundos, a voz dele parecia que estava com uma gripe muito forte. Claro que aproveitei para ter assunto para falar e perguntei-lhe se estava doente. Claro que estava e virei me o mais possível para por pôr a minha mão na sua testa e coitado até tinha febre. Entretanto chegámos ao destino que ele ficava. Não era na casa dele mas sim numa estação de metro para ir para casa.

...

Quando tiramos esta foto, nem imaginávamos a volta que a nossa vida ia dar

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.Quando tiramos estas fotos, nem imaginávamos a volta que a nossa vida ia dar….

keeping up com os correia pinto

familia.jpgOra aqui está uma das nossas fotos de família. Somos os #kucocp

#keepingupcomoscorreiapinto.

  Aqui estamos nós… uma família muito fora mas mesmo muito fora de série 🐓🐔🐥🐤 os Pinto.
Se quiserem saber como esta família apareceu sem nada programado e de surpresa para todos e mais ainda para nós, fiquem atentos ao nosso blog, canal, etc… Pois até é uma bela história e que muitas vezes não é necessário ter muito para conseguir fazer o que se quer e o que é preciso… tudo é bem possível e às vezes é bem mais simples do que se pensa.